quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Quando há sequidão

De repente e propositalmente a corpulência esmaga o organismo!
O barulho era como o crepitar do fogo.
Sensação de regozijo.
A compleição física sentia prazer no que agora estava sob ela.
O que era inteiro tornou-se em pedaços... 
Vários, desiguais, golpeados irremediavelmente.
O organismo nunca mais seria inteiro, nunca mais teria a mesma forma,
Não mais existiria assim que o vento soprasse.
Tudo porque, após o tombo natural do ciclo,
A seiva que abastecia a vida não chegava mais...


Pisei numa folha seca!