segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Crianças... sempre elas! (1)

Anne amava brócolis.
Nesse tempo ela devia ter uns 3 aninhos.
Ao voltar da escolinha, sua mãe a viu entrando e perguntou toda contente:
"Anne, adivinha o que tem pro almoço hoje?"
Anne, sorrindo e com cara de expectativa, diz:
"Não sei mamãe. O quê?"
A mãe, instigando a filha, fala só a primeira sílaba, deixando que a menina complete:
"Bró..."
Anne, mais que depressa, completa, toda feliz:
"binha"!!!

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Dominic tinha energia que não acabava mais. Nessa época devia ter uns 3 ou 4 anos.
Seu pai sempre foi muito paciente, tranquilo. Daquelas pessoas que custam a acender o estopim.
Nesse dia, porém, Dominic estava impossível e seu pai começou a ficar um pouco bravo.
Pediu ao menino algumas vezes para obedecê-lo, mas o menino insistiu na teimosia.
O pai, então, apelou para sua autoridade:
- "Dominic, o que que você tem que fazer agora pra não levar umas chineladas?"
Esperando do garoto a resposta mais óbvia, que seria "obedecer", foi surpreendido pelo menino que, sem pestanejar, disse:
- "Sair correndo!"

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Estava no ponto de ônibus com minha irmã mais nova. Ia levá-la para a escolinha.
O ponto estava cheio, devido ao horário.
E ela tagarelava sem parar, chamando um pouco a atenção de quem estava do lado.
De repente ela ficou em silêncio olhando pra cima.
Fiquei esperando pra ver o que estava por vir...
De repente ela fala na maior altura, chamando a atenção e fazendo rir quem estava mais perto:
"Marô, olha o aerobú brincando de roda no céu!"

Na mesma época, levei-a ao cinema para ver aquele filme da Disney, "Fantasia", um musical no qual o Mickey é o personagem principal. No filme toca música clássica o tempo todo e personagem nenhum fala. Ela não desgrudava os olhos da tela, acompanhando cada movimento do ratinho orelhudo. Já quase no final do filme, o Mickey toca no fraque do maestro e fala: -"Ei maestro!"
Carol deu um salto na cadeira do cinema, olhou pra mim com os olhos arregalados e gritou alto, num misto de susto e felicidade:
- "Ele fala!"

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Vovó Juli tinha ido passar uns dias conosco em Hannover.
Júlia estava numa fase de confundir muitas palavras em português e, por isso, saía com umas frases muito engraçadas.
No dia em que a vó foi embora, ela, na época com 4 aninhos, grita do banheiro:
- "Mãe, a vovó esqueceu o fedorante dela!"

Na mesma época, do banheiro ela grita:
- "Acabou o papel nogênico!"

Ela conhecia a mãe (esta que vos escreve) pelo apelido: Marô.
Ficou surpresa quando o pai me chamou de Maria Eugênia, meu nome de batismo, pelo qual eu não era conhecida nem pela própria filha!
Pediu para o pai repetir, e depois insistiu com ele que meu nome era ou "Malô" ou "Mamãe" e não esse grande!
Meu marido, alguns dias depois, pra implicar com ela, perguntou qual era o meu nome de verdade. Ela estava mais ou menos convecida, mas parou, pensou e respondeu toda orgulhosa, já que agora ela sabia:
- " Malia Higiênica!"

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Depois tem mais...

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